07/07/2014 11h07 - Atualizado em 19/08/2015 11h08

IOPES é referência em solução de engenharia e arquitetura

IOPES é referência em solução de engenharia e arquitetura
As chuvas que afetaram o Espírito Santo no final do ano passado, causando enorme prejuízo para a população local, trouxeram enormes desafios para o Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo (Iopes). O órgão, que nasceu com o objetivo de ser referência em soluções de engenharia e arquitetura, mostrou que está no caminho certo.

“Fomos acionados pelo Governo do Estado na tentativa de diagnosticar os principais problemas causados pelas chuvas. Nossos profissionais foram ágeis e extremamente empenhados em resolver toda aquela situação. Hoje, o resultado está aí, são mais de 300 projetos sendo desenvolvidos em tempo recorde,” destacou o diretor-geral do Iopes, Luiz Cesar Maretto.

O volume de chuva registrado, principalmente no litoral capixaba e no município de Linhares, no mês de dezembro de 2013, foi o maior do planeta, segundo informações do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Entretanto, a calamidade não ficou restrita a essas áreas. Ao todo, 55 municípios decretaram situação de emergência. Os números mostram os estragos causados no Espírito Santo: foram mais de 60 mil famílias desabrigadas e 24 mortes; regiões isoladas sem comunicação, água potável e energia elétrica; casas totalmente destruídas; áreas inundadas; deslizamentos de terra; estradas interrompidas, entre outros vários problemas. O governador Renato Casagrande chegou a anunciar: "Vamos ter que reconstruir todo Espírito Santo”.

E o trabalho de reconstrução começou, justamente, no Iopes. O desafio era reconstruir o Espírito Santo reestabelecendo o bem-estar da população e a economia capixaba. Para tanto, R$ 15 milhões foram destinados à contratação de seis empresas que estão elaborando projetos de engenharia das áreas afetadas.

“O primeiro passo foi contratar seis empresas, em caráter de urgência, para elaboração de projetos de reconstrução. Esses projetos estão sendo desenvolvidos e acreditamos que no mês de julho serão encaminhados às prefeituras cerca de 80 projetos do total de 332 previstos. Assim, com os projetos em mãos e com os recursos encaminhados de Brasília, os municípios podem dar início à execução das obras. Ou então, podem iniciar o processo de captação de recursos”, explicou o gerente de planejamento do Iopes, Fábio Borlote.

Os projetos estão incluídos em 53 planos de trabalho encaminhados ao Ministério da Integração Nacional (MI) do Governo Federal, em março deste ano. O trabalho desenvolvido apresentou a situação das áreas afetadas por meio do levantamento de todos os detalhes e do registro fotográfico.

“O levantamento foi tão bem desenvolvido pela equipe técnica que o Ministério da Integração aprovou, inicialmente, 42 planos de trabalho. A segurança das informações, aliada à boa técnica de engenharia garantiram um total de recursos equivalente a R$ 138 milhões,” informou Fábio Borlote.

Desse total de recursos, R$ 80 milhões já foram encaminhados diretamente às prefeituras, que com os projetos em mãos, serão as responsáveis por executarem as obras. O restante dos recursos será liberado com a entrega dos demais 130 projetos até o final de julho.

“A gente entende que a deficiência das prefeituras é, justamente, na elaboração dos projetos. Assim, tendo eles prontos e aprovados, já podem executar as obras ou buscar recursos para a execução,” destacou o gerente de planejamento do Iopes.

Rondônia busca informação técnica no Iopes

Os projetos apresentados ao Ministério da Integração Nacional do Governo Federal foram tão bem aceitos que, desde então, o profissionais do órgão indicam a todos os Estados que precisam elaborar trabalhos com a mesma finalidade que procurem informações no Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo.

No mês de junho, o Iopes recebeu a visita de técnicos da Prefeitura de Porto Velho (RO). O município enfrentou grandes transtornos, em março deste ano, com a maior cheia da história do Rio Madeira, atingindo 20 metros acima do nível normal, desalojando aproximadamente 20 mil pessoas, em um total de 4,5 mil famílias.

“Os técnicos da Prefeitura de Porto Velho foram orientados pelo Ministério da Integração a procurarem o Espírito Santo para elaborarem os projetos de reconstrução do município. O MI viu, nos trabalhos apresentados, boa qualidade técnica e empenho dos profissionais envolvidos,” completou o gerente de planejamento do Iopes, Fábio Borlote.

A troca de experiência durou uma tarde inteira e os profissionais de Porto Velho puderam conhecer o Iopes, ter acesso aos trabalhos desenvolvidos pelo órgão, bem como se inteiraram dos projetos de reconstrução do Estado.

“Ser tão bem acolhida por uma instituição pública e ainda adquirir conhecimento técnico para ajudar o povo rondoniense, essa é uma oportunidade única”, finalizou a assessora executiva especial da Prefeitura de Porto Velho, Ana Valeska Duarte.

Informações à Imprensa:
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