07/10/2011 08h09 - Atualizado em 19/08/2015 10h30

Estudo de implantação do novo aquaviário ficará pronto em dezembro

O estudo realizado pelo Governo do Espírito Santo para a implantação do transporte aquaviário ficará pronto em dezembro deste ano. O projeto prevê a utilização de catamarans de 22 metros, com cascos de alumínio, similares aos utilizados como táxi em Nova Iorque, com velocidade de 26 nós – o equivalente a 48 quilômetros por hora. A estimativa é que a travessia entre Vitória e Vila Velha dure entre oito e doze minutos.

O secretário dos Transportes e Obras Públicas, Fábio Ney Damasceno, explica que o modelo é parecido com o utilizado para a travessia entre Rio de Janeiro e Niterói. “Naquele estado, a embarcação transporta 600 passageiros por viagem e desenvolve uma velocidade um pouco menor que a estudada para cá. Em nosso Estado, deverá transportar 150. Já o tempo de cada viagem vai depender das manobras necessárias para atracação da embarcação”, afirma o secretário.

Diversas áreas estão sendo avaliadas para a implantação dos terminais, mas o Governo definiu que a primeira linha a ser experimentada fará o trajeto entre a Praça do Papa, em Vitória, e a Prainha, em Vila Velha. O secretário declara que outros terminais futuros estão sendo estudados para o trecho Paul (Vila Velha) e Centro de Vitória, e Porto de Santa (Cariacica) e Centro de Vitória.

A meta do Governo é integrar o sistema aquaviário ao Sistema de Transporte Coletivo da Grande Vitória (Transcol), inclusive com implantação da cobrança por meio de bilhetagem eletrônica. Uma das opções é prevê a concessão de subsídios do Governo, permitindo a cobrança do mesmo valor pago nos ônibus do sistema Transcol.

Outra alternativa seria a cobrar uma tarifa complementar, resultando em uma tarifa no mesmo valor da cobrada para os ônibus seletivos, de R$ 3,80. Neste caso, se o usuário optasse por realizar a integração ônibus/lancha, pagaria R$ 2,30 para andar de ônibus e uma tarifa complementar de R$ 1,50 para a travessia de lancha.

“Muito embora estejamos realizando uma série de simulações, ainda é cedo para anunciar as definições. Trabalhamos com a expectativa de concluir os estudos no final deste ano a fim de implantar o novo sistema no final de 2012. Mas este não é um prazo fixo. Tudo vai depender dos resultados apontados pelos estudos. A premissa do Governo é melhorar a mobilidade urbana e ampliar as opções de modais para os usuários”, salienta Fábio Damasceno.

Outro detalhe que vem sendo avaliado é o de permitir que o usuário leve a bicicleta na embarcação, mas haverá uma limitação para o número de equipamentos que poderão ser transportados.

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